EDITORA: World Art Friends Editora
ANO DE PUBLICAÇÃO: 2012
POEMAS: 51
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SINOPSE:
Este livro, ‘’por eu me lembrar da
Morte’’ acaba por ser a segunda parte dum projeto pensado para ser um livro
único com o título ‘’poemas de amor e morte’’. Esse projeto foi então
subdividido em dois trabalhos, um editado em 2011 (‘’por eu me lembrar de ti’’)
e este agora apresentado. Para o autor, o amor e a morte coabitam em si numa
dicotomia e alternância quase doentia. Será possível haver o meio-termo? Quando
não amamos, provavelmente morremos… opina o poeta. E depois de se debruçar
sobre o amor, Nuno Guimarães descreve-nos agora a morte, em todas as suas
variantes, sofridas ou não, mas que, lida na sua poesia, não nos deixará
indiferentes.
Como escreve no início do seu livro, e numa
definição perfeita daquilo que é este seu projeto que agora se conclui, ‘‘ o
fim do aMOR é o começo da MORte’’
PREFÁCIO:
"Conheci
o poeta Nuno Guimarães, fará um ano em Agosto, na apresentação do seu livro,
"Por eu me lembrar de ti"!, evento, ocorrido em Vila do Conde, e
que fora anunciado por uma Amiga, hoje comum aos dois - a Professora Manuela
Cunha Pereira.
Logo
ali, ao tomar contacto com a poesia do Nuno, me lembrei da expressão "eu
nunca te tinha visto, mas eu já te conhecia!"... pois, para mim, se não
explicitamente, pelo menos em cada "lembrança/esquecimento",
implicitamente, perpassava o nascer, o viver, o morrer... O tempo que pára,
para quem do tempo, ou de um tempo, sai... Foi isso mesmo que me
identificou tão sentidamente com o Nuno Guimarães!
"Vive
cada dia como se fosse o último" é uma frase oriental de que pouco nos
lembramos no Ocidente - temos dificuldade em falar da morte, impelidos pelo
culto da imagem negamo-nos a envelhecer (transformámos os velhos em seniores),
recusamos morrer! No entanto nada de mais certo na vida de cada ser humano!
Da
recordação das nossas trocas de ideias sobre este destino humano inevitável,
terá nascido o convite do Nuno Guimarães para eu escrever estas palavras
singelas, o que fiz com toda a humildade e profundo sentimento de
gratidão, em jeito de prefácio deste livro de poesia que o leitor tem nas
mãos - "por eu me lembrar da Morte"!
Aquele
que é, provavelmente, primeiro português a criar poesia na Lituânia - como se
lê na apresentação de uma das suas publicações bilingue
"Vienis(um)as/Solidão" - neste seu novo livro, em cerca de sessenta
poemas, não teme falar da Morte!
Começando
por nos descrever poeticamente que "o fim do aMOR é o começo da
MORte", o Nuno faz-nos logo sentir a Vida com a "Chuva de angústias
(de manhã)" e também sentir a Morte com " Os pássaros negros (à
noite)". E prossegue em poemas que transmitem as emoções que cada leitor
reconhecerá. Talvez porque também já as tenha transformado em " Palavras
escritas nas janelas"
Canta
o Nuno Guimarães, ao longo deste livro, várias facetas duma vida, que é fado
dele e de cada um dos leitores, na justa medida em que para cada fim das etapas
da vida (amor, trabalho, criação) há um recomeço sonhado, desejado, "esperando que tudo, mas tudo aconteça, tal qual o sonho,
que não me deixou dormir..."
A
Vida é, como notavelmente (re)aprendemos nestes poemas, "um sonho que
avança até que a(s) morte(s) o domina(m)!E, depois do sonho vivido, de novo a
lembrança!...
Ler
este livro é sentir que o Nuno em mais um livro nos ajuda a fugir do
esquecimento da Morte... fazendo-nos, no entanto, um desafio a que nos
libertemos da sua lei, sentindo e reflectindo na paixão da Vida, na paixão de
Ser Humano e no Amor!"
Dr. Albino Almeida