sábado, 28 de julho de 2012

por eu me lembrar da Morte



EDITORA: World Art Friends Editora
ANO DE PUBLICAÇÃO: 2012
POEMAS: 51

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SINOPSE:

Este livro, ‘’por eu me lembrar da Morte’’ acaba por ser a segunda parte dum projeto pensado para ser um livro único com o título ‘’poemas de amor e morte’’. Esse projeto foi então subdividido em dois trabalhos, um editado em 2011 (‘’por eu me lembrar de ti’’) e este agora apresentado. Para o autor, o amor e a morte coabitam em si numa dicotomia e alternância quase doentia. Será possível haver o meio-termo? Quando não amamos, provavelmente morremos… opina o poeta. E depois de se debruçar sobre o amor, Nuno Guimarães descreve-nos agora a morte, em todas as suas variantes, sofridas ou não, mas que, lida na sua poesia, não nos deixará indiferentes.
Como escreve no início do seu livro, e numa definição perfeita daquilo que é este seu projeto que agora se conclui, ‘‘ o fim do aMOR é o começo da MORte’’

PREFÁCIO:

"Conheci o poeta Nuno Guimarães, fará um ano em Agosto, na apresentação do seu livro, "Por eu me lembrar de ti"!, evento, ocorrido em Vila do Conde, e que fora anunciado por uma Amiga, hoje comum aos dois - a Professora Manuela Cunha Pereira. 

Logo ali, ao tomar contacto com a poesia do Nuno, me lembrei da expressão "eu nunca te tinha visto, mas eu já te conhecia!"... pois, para mim, se não explicitamente, pelo menos em cada "lembrança/esquecimento", implicitamente, perpassava o nascer, o viver, o morrer... O tempo que pára, para quem do tempo, ou de um tempo, sai... Foi isso mesmo que me identificou tão sentidamente com o Nuno Guimarães! 

"Vive cada dia como se fosse o último" é uma frase oriental de que pouco nos lembramos no Ocidente - temos dificuldade em falar da morte, impelidos pelo culto da imagem negamo-nos a envelhecer (transformámos os velhos em seniores), recusamos morrer! No entanto nada de mais certo na vida de cada ser humano!  

Da recordação das nossas trocas de ideias sobre este destino humano inevitável, terá nascido o convite do Nuno Guimarães para eu escrever estas palavras singelas, o que fiz com toda a humildade e profundo sentimento de gratidão,  em jeito de prefácio deste livro de poesia que o leitor tem nas mãos - "por eu me lembrar da Morte"! 

Aquele que é, provavelmente, primeiro português a criar poesia na Lituânia - como se lê na apresentação de uma das suas publicações bilingue "Vienis(um)as/Solidão" - neste seu novo livro, em cerca de sessenta poemas, não teme falar da Morte!

Começando por nos descrever poeticamente que "o fim do aMOR é o começo da MORte", o Nuno faz-nos logo sentir a Vida com a "Chuva de angústias (de manhã)" e também sentir a Morte com " Os pássaros negros (à noite)". E prossegue em poemas que transmitem as emoções que cada leitor reconhecerá. Talvez porque também já as tenha transformado em " Palavras escritas nas janelas"

Canta o Nuno Guimarães, ao longo deste livro, várias facetas duma vida, que é fado dele e de cada um dos leitores, na justa medida em que para cada fim das etapas da vida (amor, trabalho, criação) há um recomeço sonhado, desejado, "esperando que tudo,  mas tudo aconteça,  tal qual o sonho,  que não me deixou dormir..." 

A Vida é, como notavelmente (re)aprendemos nestes poemas, "um sonho que avança até que a(s) morte(s) o domina(m)!E, depois do sonho vivido, de novo a lembrança!...

Ler este livro é sentir que o Nuno em mais um livro nos ajuda a fugir do esquecimento da Morte... fazendo-nos, no entanto, um desafio a que nos libertemos da sua lei, sentindo e reflectindo na paixão da Vida, na paixão de Ser Humano e no Amor!"

Dr. Albino Almeida